Largo Camões. Sábado. Calor. 18 horas. Concentração para protestar contra as condenações à morte por lapidação no Irão.
A causa é simples e ampla. Conto encontrar muitos rostos conhecidos. Levo comigo um documento da PO, julgo que vou lá encontrar uma banca deles. Nada. Ninguém. Caras conhecidas, algumas. Pessoas cúmplices em batalhas, 4!
Já estive em causas menos óbvias, menos fáceis de explicar. Até já estive em eventos com menos pessoas. O que se passa? Nem consigo pensar. É lá longe e não nos vais acontecer. Será isso? por onde devo começar esta indignação pelos milhares de pessoas que disseram que estariam presentes no FB. Mas clicar num botão é fácil. Ir..... "vão andando que eu vou lá ter", não é Deolinda?
Escrever na areia Pode ser um acto de amor, um fogacho arrepiante que coloca tudo num minuto. Pode ser um acto de loucura, tentar comunicar a vida num minuto entre as ondas do mar Já pensei que se devia escrever sempre na areia, mas a vida tem destas coisas enigmáticas: quanto mais rápida se tornou, mais permanente ficou o registo. Já não vivemos na era da informação. Vivemos na era da traceabilidade
domingo, 29 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Tia Milai
Os Verões, um Rover inacreditável, uma carrinha verde. Uma casa cheia de caça. Verões. Não havia verão sem Lamarosa. Uma piscina. Cavalos, carroças. Futebol. Uma saleta rodeada de touradas. Uma escada enorme, festas de casamento populares. missas onde homens e mulheres não se misturavam. Leite condensado. Pressão de ar. hera. lavoura. Verão!
Não havia verão sem Lamarosa. Não havia maior amizade e acolhimento. Sentia-me pertencente aquela família. E ela sempre presente. sempre.
Saudades
Não havia verão sem Lamarosa. Não havia maior amizade e acolhimento. Sentia-me pertencente aquela família. E ela sempre presente. sempre.
Saudades
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