Escrever na areia Pode ser um acto de amor, um fogacho arrepiante que coloca tudo num minuto. Pode ser um acto de loucura, tentar comunicar a vida num minuto entre as ondas do mar Já pensei que se devia escrever sempre na areia, mas a vida tem destas coisas enigmáticas: quanto mais rápida se tornou, mais permanente ficou o registo. Já não vivemos na era da informação. Vivemos na era da traceabilidade
domingo, 13 de novembro de 2011
30 anos de GNR
Coliseu do Porto cheio, pouca gente nova. Mas todos conhecedores das músicas e das letras, mesmo quando a nova roupagem foi exibida em detrimento da facilidade. Bom concerto, muita recordação. Lembrei, naturalmente, ou não, o 1º grande concerto dos GNR a que assisti. Vilar de Mouros 82. Ainda com um Alexandre, que de facto já lá não estava. Os GNR são o quê afinal? o Reininho? de facto! boas músicas, uma certa irreverencia não militante, não de esquerda, que tanta falta faz à juventude e à sociedade Portuguesa. Gosto dos GNR!
domingo, 6 de novembro de 2011
Com todo o respeito
Ou com falta dele. Umas cervejas bem bebidas, umas noites começadas no tique taque, música e a amor em doses incomensuráveis. Juventude, memória de tempos de uma felicidade não compreendida.
Escritas em estados de embriagues diversos, complexos ou simples, prazeres. Escrever o que muitos quereriam ter escrito. A complexidade que os outros não entendem, traçada em palavras simples. e sempre a vida. Em primeiro lugar a vida! mesmo quando parece que gostamos de a destruir, porque a vida é para ser vivida com adrenalina diversa. Risco. Excesso. Amor. Música. E tudo. Tudo num acorde, num olhar anti vedeta. Pró vida!
Uma cidade, imagino uma cidade, onde as utopias, as do Zeca e as tuas, se misturam. Era aí que eu gostaria de viver. numa fina fronteira onde a vida vale por tudo. Pela amizade, pelo gozo, pela vida. Só a vida. Nada mais deveria ser preciso! E é nessa vida que gostava de viver, onde gostava de chegar nem que por breves instantes, mesmo quando tudo á minha volta possa indicar o contrário., persisto, animado por músicas e palavras belas e profundas, em não manter todo o respeito.
Bem hajas Jorge!
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