domingo, 7 de dezembro de 2008

Alhur

Vive-se numa época demasiado turbulenta onde não há tempo para reparar em pormenores. Nem recordações. Muito menos ligar recordações com pormenores que nos liguem a uma vida diferente daquela a que mesmo recusando parecemos tratar como destino, evitando tomar medidas que verdadeiramente a alterem. O nosso destino parece ser o de evitar mudar os acontecimentos como se não pudéssemos controlar nada.
Parei, nos últimos meses, por alguns segundos, em pequenas coisas que parecem fazer sentido por si, mas cuja ligação é incómoda porque põe em causa as nossas próprias escolhas. Chamei a este primeiro post “alhur” porque a reedição dos 2 primeiros discos da Né Ladeiras são o culminar desses pormenores que não consegui evitar de ligar entre si.
Porque tem que haver sempre um doce “Arabis” nos nossos corações.

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